Superstição
(Arth Silva)
Sem culpa e sem desculpa
resolvi me resolver
Pois a vida não é para a vida inteira
Todo crime exige um corpo
todo terno fica roto
E quem é vivo sempre aparece...
às vezes morto
Nosso pretérito nunca foi perfeito
E o futuro não se conjuga sozinho
Assim, fiz minha oração ao verbo
uma oração indeterminada
De todo coração
pedi paz
guerra
vingança e perdão
Pedi coisas perdidas
Pedi não te perder...
Nesse jardim todo maduro de perfumes
entre gerúndios e gerânios
Acendo um incenso para o bom senso
E antes que a vida passe
na seiva das minhas veias
vou tecendo as teias...
Felicidade não tem facilidade
A vida às vezes morre (quase sempre)
E a morte sempre vive
Se você é minha rima
não quero verso livre
Só quero uma vela que me revele
qualquer verbo de ligação
- Para toda boa ação existe uma punição -
(Arth Silva)
Sem culpa e sem desculpa
resolvi me resolver
Pois a vida não é para a vida inteira
Todo crime exige um corpo
todo terno fica roto
E quem é vivo sempre aparece...
às vezes morto
Nosso pretérito nunca foi perfeito
E o futuro não se conjuga sozinho
Assim, fiz minha oração ao verbo
uma oração indeterminada
De todo coração
pedi paz
guerra
vingança e perdão
Pedi coisas perdidas
Pedi não te perder...
Nesse jardim todo maduro de perfumes
entre gerúndios e gerânios
Acendo um incenso para o bom senso
E antes que a vida passe
na seiva das minhas veias
vou tecendo as teias...
Felicidade não tem facilidade
A vida às vezes morre (quase sempre)
E a morte sempre vive
Se você é minha rima
não quero verso livre
Só quero uma vela que me revele
qualquer verbo de ligação
- Para toda boa ação existe uma punição -
1 comentários oníricos::
Eis um empolgante, vibrante e poderoso jogo de palavras e antíteses.
Bravo! Parabéns, novamente,caro Arth Poeta Silva.
Abraços
Postar um comentário