O Fim do Poeta
(Arth Silva)
Ele fora levado pelo verso
estava fora da aposta imposta pela vida
Com um nó na garganta
e outro na gravata
Com a farsa de uma força disfarçada
rogava uma oração...
mas uma oração sem sujeito
Por viver seu castigo foi amar
Num mar de fogo sem foco
de imagens da imaginação
Clamava aos ecos das esquinas
Chorava aos deuses do coração
Fazia versos sem rimas
compunha rimas inversas
Bordava textos sem linhas
fazia de poesia conversa
Seguindo a lógica dos relógios
da vida não saiu vivo
Na constante do amor
não conseguiu mais que um amigo
Mas a vida não foi o bastante
para explicar o que sentia
Pois em aliterações da literatura
ainda rascunhava...
Alinhando poesia em sepultura:
“Aqui jaz um poeta
morto pela vida”
Este é um blog de sonhos cotidianos.
Toda e qualquer semelhança com fatos reais é mero plágio da vida.
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