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Quem conhece meu estilo já vai cantando as partes do texto que são minhas! Muitos errarão, inclusive eu. Mas já me valem tudo, inclusive a prática do texto livre que dizem em palavras mudas, até quando a busca vai existir.



Ávida é Exílio
(Arth Silva e Autor Desconhecido)

Vai e diga, ao povo, que a voz
do meu amor, encanta a sós, os girassóis
Reza em razão
do fato que nos fita e preza
a ser livre pra voar na imensidão

Dos versos, da vida, do samba, da canção
Das prezas pro santo, do canto que é tanto
E vêm do peito, calado desses coitados
O meu verso vem de lado
batucando o coração

E Deus até sabe das coisas do culto
E o Diabo com Ele, troca farpas, em insulto
Meu bem foge que a viagem é longa
A cada passo já se passa o ocorrido
E o paraíso que se pinta na mente
se faz verdade
se faz serpente

A liberdade é livro que se livra do autor
É o avesso do meu verso
Então testo meu texto me fazendo tradutor
Das mais belas, flores em ângulos convexos
Dos ditames, dos certames que ela pede
Liberdade de quem quer a possuir
Até quando, até quanto
A busca vai existir?

2 comentários oníricos::

Thiago Bertoni disse...

Nossa velho muito bom, parceria extremante proveitosa.
Meus parabéns aos dois.
Abraço.

Lady Salieri disse...

Gostei, gostei =)



Este é um blog de sonhos cotidianos.
Toda e qualquer semelhança com fatos reais é mero plágio da vida.